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A Fundação Genésio Miranda Lins lançou, na noite de terça-feira (22), o Anuário de Itajaí de 2021. A cerimônia ocorreu no Museu Histórico, no Centro, e reuniu autoridades, autores de trabalhos que compõem a publicação e a comunidade em geral.

O historiador e organizador da publicação, Rogério Lenzi, explicou que a obra pública é fruto do trabalho coletivo e reúne obras de diversos autores, sob organização do corpo técnico da fundação e de atividades realizadas no Centro de Documentação e Memória Histórica.

“O Anuário é uma canção de várias vozes que se unem, celebramos como se celebra a vida. Cada parte dele pertence a você, colaborador, leitor, estudioso ou curioso. Nesta atmosfera, com criatividade, construímos esta publicação, que ronda desde o passado da cidade até o presente”.

A diretora da Fundação Genésio Miranda Lins falou sobre a importância histórica da publicação: “O anuário traz o resultado de pesquisas, imagens e poesias para o deleite da nossa comunidade. Ele nos traz registros importantes, elementos ricos, que nos ajudam a compreender a história da cidade.

O superintendente administrativo das Fundações, Normélio Weber, enalteceu o trabalho do corpo técnico na organização da publicação e sobre a sua função: “O anuário tem um papel fundamental, pois permite que a informação seja transformada em conhecimento, reflexão, mudança, para solidificar uma sociedade que entenda e respeite o seu espaço territorial, o conhecimento científico e histórico”,

Sobre o Anuário

Esta edição da publicação possui 18 trabalhos, assinados por 23 autores, considerando que há obras coletivas. O Anuário de Itajaí fomenta a história e a memória da cidade e região, por meio da publicação de poesias, crônicas, fotografias e notícias históricas, depoimentos e reproduções artísticas e literárias, nos mais diversos estilos me temáticas.

O anuário de Itajaí teve sua primeira publicação em 1924 e, ao longo do tempo, enfrentou alguns percalços que criaram uma lacuna em suas edições, sendo retomado pela Fundação Genésio Miranda Lins em 1998.