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A Secretaria de Educação de Itajaí, através do programa da Diversidade Étnico-racial de Gênero e Combate ao Bullying, em parceria com a Rede de Atenção Integral às Pessoas em Situação de Violência de Itajaí (RAIPSV), promoveu um ciclo de palestras na tarde desta quarta-feira (21). O encontro foi no auditório da secretaria e contou com a participação de diretores, orientadores escolares e mediadores do programa da Diversidade Étnico-racial.

As palestras foram ministradas por representantes da OAB de Itajaí, Conselho Tutelar, Secretaria de Saúde de Itajaí e Univali. No primeiro momento, Grazielle Pereira, da Comissão do Direito da Criança e Adolescente da OAB de Itajaí, falou sobre a Lei Henry Borel, sancionada em maio deste ano e que cria mecanismos para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente. O nome da lei é uma homenagem a Henry Borel, menino de quatro anos que foi espancado e morto no apartamento em que morava com a mãe e o padrasto, no Rio de Janeiro.

Na sequência, foi a vez da professora da Univali Luciana de Carvalho Paulo Coelho falar sobre a Violência da Criança e Adolescente e o Papel dos Professores/Conciliador Mirim. Anelise Marin Casagrande, da Comissão de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar (CVIDOM) da OAB de Itajaí, também palestrou sobre a Violência Doméstica/Violência Institucional. Já a Comissão OAB vai à Escola promoveu uma discussão sobre bullying com Eliane Nascimento Siemann.

O ciclo encerrou com as falas de Graziela Eskelsen, do Conselho Tutelar de Itajaí, que orientou sobre quando acionar o conselho e de Carmem Lúcia Dacol, da Secretaria Municipal de Saúde, que palestrou sobre boletim epidemiológico e escuta especializada.

“Toda essa temática é discutida dentro do programa da Diversidade Étnico-racial de Gênero e Combate ao Bullying e, através desse ciclo de palestras, queremos que nossos profissionais levem essas discussões para dentro das salas de aula. Falar de violência, bullying e cyberbullying é uma forma de orientar os nossos estudantes para que eles identifiquem essas práticas e possam ser agentes de transformação da nossa sociedade”, destacou Adriana dos Santos, supervisora do programa da Diversidade Étnico-Racial, de Gênero e Combate ao Bullying.