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Aproximadamente 60 alunos dos 4º anos do Grupo Escolar Guilhermina Buchele Muller, do bairro Fazenda, participaram de um movimento de conscientização e combate à dengue. As ações incluíram um debate com orientações sobre ações de prevenção ao mosquito Aedes aegypti e a distribuição de informativos para a comunidade no entorno da escola.

Inicialmente, as turmas participaram de um bate-papo com o orientador educacional Diego Cardoso e com a professora Andréia Valmira dos Santos. Durante o debate, os estudantes receberam informações sobre o mosquito transmissor da doença, as formas de prevenção e os sintomas da dengue.

“A dengue é uma doença causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Muitas vezes, os sintomas do tipo mais leve da doença são confundidos com os da gripe, enquanto a sua forma mais grave, a dengue hemorrágica, pode levar à morte”, explicou a professora Andréia Valmira dos Santos.

A dengue é transmitida pelo Aedes aegypti e a melhor forma de prevenção é evitar a proliferação do mosquito, eliminando depósitos com água parada. Os principais sintomas da doença são: dores fortes de cabeça, dor atrás dos olhos, febre alta, fraqueza, cansaço, dor no corpo e articulações, perda do paladar e apetite, além de náusea, vômitos e tontura.

Com base nestas informações, que estão contidas no informativo da Vigilância Epidemiológica de Itajaí, os alunos foram às ruas do entorno escolar para distribuir panfletos com orientações aos moradores e comerciantes. Ao todo, cerca de 400 panfletos foram entregues à comunidade do bairro Fazenda.

“Cada pessoa que a gente encontrava pelas ruas, a gente abordava e entregava os flyers. Aprendemos com tudo isso que não podemos deixar água parada nos vasinhos de plantas, nos pneus, nas piscinas, porque a dengue é muito perigosa”, comentou a estudante de 9 anos, Ayla Soares Paz Rodrigues.

“Os alunos ficaram muito empolgados, perguntaram bastante durante o debate e depois, na comunidade, abordaram os moradores e comerciantes com várias informações na ponta da língua”, complementou o orientador escolar, Diego Cardoso.