Itajaí já possuiu vários engenhos artesanais ao longo da história na área rural. Para manter viva a tradição, a 35ª Festa Nacional do Colono resgatou a produção manual de alimentos com o engenho de mandioca. O espaço fica no Memorial do Colono, dentro do Parque do Agricultor, e tem atraído o público para conhecer as técnicas.
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“Esta atração é importante para resgatar a essência da cultura colonial do Município. Me surpreendi com a participação do público até o momento, e neste domingo o volume de pessoas tem se intensificado”, comenta Gilberto Moser, gerente da Fundação genésio Miranda Lins que participa da elaboração das comidas.
O engenho do local é movido à água, que faz toda uma série de engrenagens produzirem o movimento de um sarrafo. Este pedaço de madeira gira em cima de uma fornalha, onde é colocada a farinha de mandioca. A raiz passa pelos processos de separação de casca, moimento que a transforma em massa e o posterior prensamento que resulta na farinha. Tudo isso é feito no próprio local.
Com a farinha de mandioca é feita a rosca de massa, o cuscuz e o beiju. Após o preparo, os alimentos são oferecidos gratuitamente ao público para a degustação. Além disso, as crianças ficam encantadas com os movimentos contínuos do mecanismo e os adultos se deslumbram com a tradição.
“Esta é a festa que eu mais gosto de participar e acho importante manter vivas todas estas técnicas. Moro em Tijucas, mas sou itajaiense e faço questão de prestigiar o evento”, afirma Vera Lúcia Fagundes Tomazi, visitante da Festa do Colono.